Prefeitos poderão reduzir restrições de bandeiras

04/08/2020

Após reunião na manhã desta terça-feira, entre o governo do Estado, Famurs e associações regionais, sobre possíveis mudanças no Distanciamento Social Controlado, houve o aceno de que os prefeitos poderão, a partir de análises, reavaliar as restrições previstas. O modelo do governo do Estado indica, a partir de bandeiras, o grau de contágio da Covid-19 e as respectivas restrições. Nas últimas semanas, as conversas se intensificaram para que houvesse um encaminhamento em relação às sinalizações das bandeiras, especialmente, pelo grande número de reconsiderações de prefeitos e associações no Estado.

Pelo aceno, a partir da classificação das bandeiras, as associações regionais, de maneira unânime entre os prefeitos das respectivas regiões Covid, poderiam propor alterações locais aos protocolos impostos pela bandeira vermelha, por exemplo, com regras mais brandas, mas que sejam, no mínimo, mais rigorosas que a bandeira laranja. Caso prefiram, podem seguir os protocolos já estabelecidos pelo modelo.

A mudança no modelo ainda precisará ser consolidada pelo governo do Estado por meio de um novo decreto estadual, para possibilitar o funcionamento dos comitês regionais que irão definir as possíveis mudanças de protocolos. “É um avanço na proposta que tivemos na semana passada. Esperamos que torne o modelo melhor, que una os administradores públicos do estado e traga para junto do combate a pandemia cada vez mais a nossa comunidade, que é tão necessária que se engaje nas medidas de prevenção para que a gente vença essa pandemia o mais rápido possível, com as menores consequências possíveis”, declarou o presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen.

O governador Eduardo Leite participou de parte da reunião e lembrou que, nesta semana, o Gabinete de Crise discutirá a possibilidade de alterar protocolos de bandeira vermelha para permitir, de forma reduzida, o funcionamento de atividades comerciais, caso a expectativa de estabilização dos indicadores se confirme para o mês de agosto.

"Nosso modelo conseguiu, até aqui, fazer aquilo que propusemos: preservar a vida sem deixar de lado a atividade econômica. O Rio Grande do Sul parou menos, por menos tempo, teve menores perdas econômicas do que a maior parte dos outros Estados, e também perdeu menos vidas, se comparado aos outros Estados. Por isso, viabilizamos a possibilidade de dar esse passo adiante, que dá mais autonomia aos prefeitos, que estão na linha de frente em cada município", explicou Leite.

Fonte: Correio do Povo