Região de Palmeira das Missões segue com bandeira laranja

29/06/2020

O governador Eduardo Leite anunciou na tarde desta segunda-feira, 29, que a região de Palmeira das Missões irá retornar a bandeira laranja.

Após analisarem os mais de 60 recursos recebidos, o governador e sua equipe aceitaram as reivindicações e reconsiderou, mais uma vez, a troca de bandeira.

Na semana passada, em entrevista, o prefeito de Palmeira das Missões, Eduardo Freire, havia afirmado que no próximo decreto municipal a ser publicado, seria incluído entre as medidas de proteção o toque de recolher a ser acionado das 21h30 até às 05h00. No entanto, devido a questões legais, o mesmo ainda não pode ser implementado.

Em publicação em uma rede social, o prefeito afirmou que a situação no municícipio vem se agravando, principalmente, pela ocupação dos leitos disponíveis para covid-19.

Confira:

“Na semana passada, tivemos um aumento significativo de casos e também um aumento na ocupação de leitos COVID, inclusive na quinta feira, todos os leitos estavam ocupados. Estamos trabalhando para aumentar significativamente o número de leitos COVID do HC, ontem recebemos mais dois respiradores completos. Também tivemos a aprovação na última Sessão da Câmara autorizando a contratação de 10 fiscais, que serão chamados de acordo com a classificação do último concurso público. Com o aumento do número de fiscais, estaremos realizando barreiras sanitárias nas entradas do município. Conseguimos aumentar a testagem diária, o que facilita o rastreamento e isolamento dos casos e também antecipa o diagnóstico evitando o agravamento dos casos. Tínhamos a intenção de Decretar medidas extremamente restritivas a noite, o chamado “toque de recolher “, o que não foi possível em virtude de questões legais. Mesmo assim, realizamos reuniões com membros do COE, MP e entidades representativas do comércio, decidindo pela implementação de diversas medidas, que independem da classificação das bandeiras e que serão tomadas rapidamente. Serão medidas restritivas, educativas, sanitárias e administrativas. Para que possamos defender a vida, a saúde e preservar as atividades econômicas, precisamos principalmente da colaboração de todos”.