Cavalgada marcou o 20 de setembro em Palmeira das Missões

22/09/2021

O tradicional 20 de setembro em 2021 ficou marcado de uma forma única no coração de cada palmeirense. O Dia do Gaúcho foi comemorado com a Chama Crioula passando por alguns bairros da cidade e a avenida principal. Organizada pelas entidades tradicionalistas do município e 17 RT, a cavalgada seguiu todas as normas sanitárias e os protocolos de segurança estabelecidos pelo COE.

Para Régis Lorenzoni, Vice-Prefeito municipal, a administração valoriza muito as tradições nativistas, ‘’compreendemos a importância e o significado dos festejos farroupilhas, afinal somos o Berço da Erva-Mate e a Terra do Carijo da Canção Gaúcha, a cultura que cultivamos há muitos anos é sinônimo de honra por onde passamos’’. Em número reduzido, os cavaleiros e cavaleiras trouxeram aquela alegria para as ruas da cidade, com suas pilchas, símbolos da indumentária gaúcha, desfilaram com brilho no olhar aflorando o amor e emoção que o tradicionalismo proporciona.

A Secretária da Educação, Cultura e Turismo, Maria Andréia Nerling, completa o Vice-Prefeito dizendo que esse momento deve ser tempo de refletirmos e honrarmos nossa cultura ‘’somos um povo que desde sempre lutou por liberdade, justiça e igualdade, vamos celebrar o nosso 20 de setembro com todo o sentimento que as raízes rio-grandenses nos trazem’’.

Devido às restrições trazidas pela pandemia, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) resolveu fazer 30 gerações da Chama Crioula no Estado, nas 30 regiões tradicionalistas. Cada região escolheu seu local e fez a sua programação. A 17º região, a qual pertence Palmeira, a Chama foi acesa em Seberi, na praça Nossa Senhora da Paz. Os cavaleiros, abaixo de mau tempo, chegaram no dia 7 de setembro no munícipio, deixando a Chama na Estância do Laço.

‘’No dia de ontem, procuramos envolver toda a cidade e passar por vários pontos para que não fosse preciso o povo aglomerar. Começamos a cavalgada na Estância do Laço, entramos pelo anel rodoviário, percorrendo várias ruas e fizemos o encerramento às 18 horas, no Parque Municipal de Exposições’’, é o que conta Ademar Rocha, Diretor de Cavalgadas da 17º Região Tradicionalista e integrante da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul (ORCAV).

Para Ademar, o sentimento é de muita força, ‘’mesmo dentro de uma pandemia nos sentimentos fortalecidos, a cultura não pode se apagar, precisamos seguir mesmo que com protocolos e restrições, nosso tradicionalismo não pode morrer’’.

O tradicionalista pontua que os jovens são o segmento da cultura e relata ter observado muitas crianças, adolescentes, famílias e pais com filhos em seus colos ‘’está aí a importância de fazermos um ato como o que foi feito ontem, mantendo a Chama acesa dentro de cada um de nós’’.

Fonte: Secretaria de Educação, Cultura e Turismo