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Caso Bernardo: Leandro Boldrini tem registro profissional cassado pelo Conselho de Medicina

O Conselho Federal de Medicina (CFM) cassou o registro profissional do médico Leandro Boldrini, condenado pela morte do filho Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. A defesa dele confirmou o fato, nesta quarta-feira, 12, mas evitou comentar a decisão.

Boldrini havia conseguido absolvição, por unanimidade, em um processo disciplinar interno do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), em novembro de 2023, o que o autorizava a manter o exercício da profissional. O Ministério Público recorreu e solicitou ao CFM a habilitação no processo. A medida foi acatada em decisão do Tribunal Superior de Ética Médica do órgão, o que reverteu a determinação regional.

O advogado Ezequiel Vetoretti, responsável pela defesa de Boldrini, disse que não fará comentários porque o processo está em sigilo. Ele ponderou, No entanto, que analisa o acórdão para decidir se vai apresentar recurso ou não.

Em março de 2024, Leandro Boldrini foi selecionado para o programa de residência médica do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), na área de Cirurgia do Trauma. A permanência dele no curso é incerta após a cassação do registro. “Não sei como será esse procedimento a partir de agora”, disse Ezequiel Vetoretti.

Boldrini cumpre pena no Presídio Regional de Santa Maria, em regime semiaberto. Ele chegou a ficar quase cinco meses fora do sistema penitenciário, com tornozeleira, por conta da falta de vagas em presídios. A cidade da Região Central é a mesma onde estão enterrados os corpos de Bernardo e da mãe dele, Odilaine Uglione.

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